Gender inequalities in Physical Education classes Between limit situations and viable novelties

Main Article Content

Leandro de Carvalho da Silva https://orcid.org/0000-0003-4360-4915
Fábio R. Mizuno-Lemos https://orcid.org/0000-0001-6512-5056
Ricardo Souza de Carvalho https://orcid.org/0000-0003-1715-9213
Omar Moreira de Souza Junior https://orcid.org/0000-0002-2915-5634

Abstract

This research addresses the issue of gender exclusions observed in Physical Education classes, particularly in "self-managed" classes. The study aimed to analyze the limits and possibilities of a teacher intervention guided by dialogical pedagogy to challenge gender inequalities in Physical Education classes. To this end, action research was conducted over two months, focusing on gender issues within a didactic unit covering Sports and Dances. Fifth-grade students from a municipal school in Suzano, São Paulo, Brazil, participated in the study. Data was collected through participant observations recorded in class diaries. Data analysis was performed using the Categories of Coding method. The main results highlight two primary categories: Limit-Situations and Viable Unheard-Of, and four subcategories: Existential Weariness, Antidialogicity, Dialogicity, and To Be More. We believe that the entire process, particularly the moments of dialogue and action-reflection in conversation circles, contributed to addressing Existential Weariness and Antidialogicity, with the hope that, through Dialogicity, gender inequalities can be overcome, moving towards To Be More.



Article Details

Section
Research
References

Alfrey, L., & O’Connor, J. (2020). Critical pedagogy and curriculum transformation in Secondary Health and Physical Education. Physical Education and Sport Pedagogy, 25(3), 288–302. https://doi.org/10.1080/17408989.2020.1741536


Almonacid-Fierro, A., De Carvalho, R. S., Vargas-Vitoria, R., & Fierro, M. A. (2022). School recess in primary school: Rescuing the meaning of play in education. International Journal of Instruction, 15(3), 543-560. https://doi.org/10.29333/iji.2022.15330a





Altmann, H. (1998). Rompendo fronteiras de gênero: Marias (e) homens na educação física. [Dissertação de Mestrado]. Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais.


Altmann, H., Ayoub, E., & Amaral, S. C. F. (2011). Gênero na prática docente em educação física: “meninas não gostam de suar, meninos são habilidosos ao jogar?”. Revista Estudos Feministas, 19(2), 491-501. https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2011000200012/19399


Antonini de Souza, P. C., & Mizuno Lemos, F. R. (2023). Por una ética popular en la formación docente. Estudios Pedagógicos, 49(Especial), 391-403. https://doi.org/10.4067/S0718-07052023000300391


Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Editora.


Brasil (1971). Decreto nº 69.450, de 1 de novembro de 1971. Regulamenta o artigo 22 da Lei número 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e alínea c do artigo 40 da Lei 5.540, de 28 de novembro de 1968 e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D69450.htm


Brasil (1996). Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm


Brasil (1998). Parâmetros curriculares nacionais: educação física. MEC/SEF.


Brasil (2003). Lei n° 10.793, de 1º de dezembro de 2003. Altera a redação do art. 26, § 3o, e do art. 92 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que "estabelece as diretrizes e bases da educação nacional", e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.793.htm


Burney, V., Arnold-Saritepe, A., & McCann, C.M. (2024). How Can Qualitative Methods Be Applied to Behavior Analytic Research: A Discussion and Suggestions for Implementation. Behavior Analysis in Practice, 17(1), 1-11. https://doi.org/10.1007/s40617-024-00917-1


Darido, S. C. (2012). Visão geral da disciplina e educação física na escola: realidade, aspectos legais e possibilidades. En UNESP. Caderno de formação: formação de professores didática geral, (pp. 10-33). UNESP/UNIVESP. https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/381290/1/caderno-formacao-pedagogia_16.pdf


Del Castillo-Andrés, Ó., Campos-Mesa, M. C., & Ries, F. (2013). Gender equality in Physical Education from the perspective of Achievement Goal Theory. Journal of Sport and Health Research, 5(1), 57–70. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4186954


Ekholm, D., Dahlstedt, M., & Rönnbäck, J. (2022). Problematizing the absent girl: sport as a means of emancipation and social inclusion. En H. Schaillée, R. Haudenhuyse, & L. Bradt (Eds), The Potential of community sport for social inclusion: exploring cases across the globe, (pp. 164-182). Routledge.


Freire, P. (2021). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.


Freire, P. (2022a). Educação como prática da liberdade. Paz e Terra.


Freire, P. (2022b). Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. Paz e Terra.


Gadotti, M. (2007). A escola e o professor: Paulo Freire e a paixão de ensinar. Publisher Brasil.


Godoi, M., Borges, C., & Ayoub, E. (2021). Equidad de género en las clases de un profesor de educación física: un estudio de caso. Educación Física y Ciencia, 23(1), 1-15. https://doi.org/10.24215/23142561e159


Goellner, S. V. (2010). A educação dos corpos, dos gêneros e das sexualidades e o reconhecimento da diversidade. Cadernos de formação RBCE, 1(2), 71-83. https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/105085/000787066.pdf?sequence=1&isAllowed=y


Goellner, S. (2013). A contribuição dos estudos de gênero e feministas para o campo acadêmico-profissional da Educação Física. En P. G. Dornelles, I. Wenetz, M. S. V. Schwengber (Coords), Educação Física e Gênero: desafios educacionais, (pp. 23-44). Unijuí.


Goessling, K. P. (2024). Learning from feminist participatory action research: A framework for responsive and generative research practices with young people. Action Research, 0(0), 1-23. https://doi.org/10.1177/14767503241228502


Goessling K. P., & Wager A. C. (2021). Places of possibility: Youth research as creative liberatory praxis. Journal of Youth Studies, 24(6), 746-764. https://doi.org/10.1080/13676261.2020.1764920


Guest G., Namey E., & Chen, M. (2020). A simple method to assess and report thematic saturation in qualitative research. PLoS ONE, 15(5), 1-17. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0232076


Hortigüela-Alcalá, D., Barba-Martín, R. A., González-Calvo, G., & Hernando-Garijo, A. (2021). ‘I Hate Physical Education’; an analysis of girls’: experiences throughout their school life. Journal of Gender Studies, 30(6), 648–662. https://doi.org/10.1080/09589236.2021.1937077


López Poblete, I. A. (2020). Construcción socio-política de una vocación docente dirigida a la transformación social: el caso de la pedagogía en el campo de la educación física. Revista Ciencias de la Actividad Física UCM, 21(1), 1-14. http://doi.org/10.29035/rcaf.21.1.4


Louro, G. L. (2014). Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós estruturalista (16a ed.). Vozes.


Loza, R., Mamani, J. L., Mariaca, J., & Yanqui, F. (2020). Paradigma sociocrítico en investigación. Psique Mag: Revista Científica Digital de Psicología, 9(2), 30-39. http://revistas.ucv.edu.pe/index.php/psiquemag/article/download/216/206/203


Maher, K., Rigney, L. I., King, M., Garrett, R., Windle, J., Memon, N., Wrench, A., Carter, J., Paige, K., O’Keeffe, L., Lovell, M., Schulz, S., Soong, H., Colton, J., McDonald, S., & Hattam, R. (2024). Curriculum, democracy and pedagogies for justice: a collective futures dialogue. Curriculum Perspectives, 44(1), 1-15. https://doi.org/10.1007/s41297-024-00230-5


Manfra, M. M. (2019). Action Research and Systematic, Intentional Change in Teaching Practice. Review of Research in Education, 43(1), 163 196. https://doi.org/10.3102/0091732X18821132


Metcalfe, S. (2018). Adolescent constructions of gendered identities: the role of sport and (physical) education. Sport, Education and Society, 23(7), 681-693. https://doi.org/10.1080/13573322.2018.1493574


Mills, G. (2017). Action research: A guide for the teacher researcher (6ª ed.). Pearson Education.


Misoczky, M. C. (2024). Paulo Freire and the praxis of liberation: Education, organization and ethics. Management Learning, 55(1), 124-140. https://doi.org/10.1177/13505076231201734


Nascimento e Silva, D. G., & Duarte, G. de O. (2021). Gênero e educação: dissidências, resistências e transgressões. Horizontes, 39(1), 1-22. https://doi.org/10.24933/horizontes.v39i1.857


Nicholson, L. (2000). Interpretando o gênero. Revista Estudos Feministas, 8(2), 9-14. https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/11917


Pereira, A. C. G., & Souza Junior, O. M. (2020). Processos coeducativos empoderadores emergentes da metodologia da experiência crítico-afetiva. Cadernos de Formação RBCE, 11(1), 10-21. http://www.rbce.cbce.org.br/index.php/cadernos/article/view/2395


Pessano, E. F. C. (2012). O uso do rio Uruguai como tema gerador para a educação ambiental no Ensino Fundamental. [Dissertação de Mestrado]. Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências, Química da Vida e Saúde da Universidade Federal de Santa Maria.


Rahimi, S., & Khatooni, M. (2024). Saturation in qualitative research: An evolutionary concept analysis, International Journal of Nursing Studies Advances, 6, 1-11. https://doi.org/10.1016/j.ijnsa.2024.100174


Scott, J. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71-99. https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721/40667


Silva, L. C. (2023). Entre situações-limite e inéditos viáveis: problematizando as desigualdades de gênero nas aulas de educação física. [Dissertação de Mestrado]. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de São Carlos.


Silva, P., & Gomes, P. B. (2013). Masculinidades como singularidades múltiplas: uma proposta de análise de masculinidades no desporto. En P. G. Dornelles, I. Wenetz, M. S. V. Schwengber (Coords), Educação Física e Gênero: desafios educacionais, (pp. 45-68). Unijuí.


Souza Júnior, O. M. (2003). Co-educação, futebol e Educação Física escolar. [Dissertação de Mestrado]. Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista.


Souza Júnior, O. M. (2020). Educação Física escolar e a questão de gênero. En D. I. P. Albuquerque & M. C. S. Del-Masso. Desafios da educação física escolar: temáticas da formação em serviço no ProEF. (pp. 149-163) [recurso eletrônico, PDF]. São Paulo: Cultura Acadêmica. https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/381384/4/0008-unesp-iep3-livro-desafios-educacao-fisica-escolar-proef-15032021.pdf


Urrutia Medina, J. I., Vera Sagredo, A., Rodas Kürten, V., Pavez Adasme, G., Palou Sampol, P., & Poblete Valderrama, F. (2024). Autoconcepto físico, motivación de logro y actitudes hacia la Educación Física. Revista Ciencias de la Actividad Física UCM, 25(1), 1-18. https://doi.org/10.29035/rcaf.25.1.3


Vasconcelos, V. O. (2006). Perspectivas de pesquisa-ação: investigar, atuar, formar. Revista de Ciências Humanas, 6(2), 223-238. https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/3570


Yang, L., Qi, L., & Zhang, B. (2022). Concepts and evaluation of saturation in qualitative research. Advances in Psychological Science, 30(3), 511-521. https://journal.psych.ac.cn/xlkxjz/EN/10.3724/SP.J.1042.2022.00511


Zabalza, M. A. (2004). Diários de Aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento pessoal. ArtMed.



How to Cite
de Carvalho da Silva, L., Mizuno-Lemos, F., Souza de Carvalho, R., & Moreira de Souza Junior, O. (2024). Gender inequalities in Physical Education classes. Revista Ciencias De La Actividad Física UCM, 25(2), 1-20. https://doi.org/10.29035/rcaf.25.2.3



Other items that may be of interest to you